Uma das casas visitadas foi da pequena Angeline Vitória Machado, 6 anos, aluna da EMEF Sen. Salgado Filho - Crédito: Bruna Klassmann |
Foi realizado no sábado, dia 28 de março, a 7ª edição da Pesquisa Socioantropológica. Os estudantes das escolas municipais de Novo Hamburgo receberam a visita dos professores em suas casas. A ação coordenada pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação (SMED), foi desenvolvida por cerca de 2 mil educadores. O secretário de Educação, Alberto Carabajal, acompanhou a atividade na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Sen. Salgado Filho, no bairro Canudos. Antes dos professores saírem para as ruas, ele ressaltou a importância desse trabalho. “Essa pesquisa é de extrema importância para que possamos conhecer os desejos dos alunos e pais. É através desse trabalho que podemos melhorar alguns quesitos nas escolas”, salientou.
Divididos em duplas, os professores visitaram as famílias dos alunos que estudam nas turmas em que atuam, aplicando um questionário sobre ensino e aprendizagem elaborado pela SMED e pelas escolas. Entre as perguntas feitas aos familiares dos estudantes está a identificação de locais no bairro que a comunidade considere importante, além de exemplos de conteúdo ou assuntos que os filhos tenham aprendido na escola e que os pais considerem que tenha feito diferença na vida dos alunos. A diretora da EMEF Sen. Salgado Filho, Giseli Moehlecke, comentou o resultado desse trabalho. “Essas entrevistas nos aproximam das famílias, fazem a escola ter um rosto e uma nova forma de contato com os familiares e os estudantes”, destacou.
Uma das casas visitadas foi da pequena Angeline Vitória Machado, 6 anos, aluna da EMEF Sen. Salgado Filho. Sentada na frente da casa, recebeu a sua professora com muito entusiasmo. “Eu estava ansiosa, gostei de ver ela aqui na minha casa”, comentou Angeline. A avó Geneci Moraes Machado, acompanhou junto com a mãe de Angeline, Monalisa Moraes Machado, a visita dos profissionais da escola. “Acho muito importe esse contato, pois é compartilhado o que está ocorrendo dentro da sala de aula”, salientou Geneci.
As visitas aconteceram em todas as escolas da rede e teve como foco atingir 20% dos alunos matriculados. Para o segundo semestre de 2015, está prevista uma nova etapa da pesquisa. Os dados coletados na 7ª edição da Pesquisa Socioantropológica serão registrados, tabulados e servirão como subsídio para aproximação com a comunidade, atualização do diagnóstico da escola e formulação de uma proposta para o ensino para a pesquisa. Neste ano, as ações foram voltadas à Escola Coruja: Inteligência Comunitária Local, uma estratégia educacional que já está sendo implementada na Rede Municipal de Ensino.
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